DJALMA CORRÊA: BANDA CAUIM - 1984

Direitos Autorais 
Creative Commons License 
As postagens deste site/blog estão registradas sob uma licença Creative Commons e podem ser reproduzidas – desde que autorizadas pelo autor e a ele creditadas – sem alterações de forma ou conteúdo.  
Postagem publicada originalmente neste site/blog, em 07 de setembro de 2011, a partir de elaboração do autor e de pesquisas realizadas principalmente na internet, constituídas de coletas de depoimentos e arquivos de imagens, áudio e vídeo cujas fontes são mencionadas e detalhadas. Eventuais cópias de trechos e compartilhamento do conteúdo da publicação são permitidos, desde que citando a fonte e a data de acesso. 
Se você encontrar o conteúdo a seguir inteiramente copiado em qualquer outro endereço na internet ou outra forma de apresentação, saiba que o autor não foi consultado ou não lhe foi solicitado nenhum tipo de autorização.





Djalma Corrêa e Banda Cauim 1984 Barclay 821 375-1




Djalma Corrêa e Banda Cauim
1984 Barclay 821 375-1

FAIXAS:
Lado 1
1. Boi do Entardecer (Celso Mendes)
2. Salsa (José Vicente Brizola)
3. Na Volta (Ricardo Mattos)
4.  Forró do Rio Bonito (Celso Mendes)
Lado 2
1. Evolução (Djalma Corrêa)
2. Negro, Negro (José Vicente Brizola)
3. Por Enquanto (Ivan Machado)

Banda Cauim:
José Vicente Brizola: guitarra
Celso Mendes:  guitarra
Ivan Machado: baixo
Ricardo Matos: sax tenor, flauta
Vitor Neto: sax alto, flauta
Joca Moraes: bateria

"CAUIM (au. in) s. m. (Bras.). Espécie de bebida preparada com a mandioca cozida e fermentada. Originariamente era preparada pelos índios com caju e diversas outras frutas, como também com milho e mandioca mastigados. O vaso que continha cauim chamava-se cauaba."

Djalma Corrêa: percussão
Stenio Mendes: craviola, berrante, charmela - participação especial em "Evolução"


Evolução (Duração: 14:52)
Composição: Djalma Corrêa


Instrumentos e efeitos em "Evolução" pela ordem de entrada
1 Ritmo interno (batidas de coração)
2 Sons guturais
3 Pedras
4 Madeiras
5 Peles, tambores Batá (Iya, Itótele, Okonkulo)
6 Escala de peles (7 PTS Remo)
7 Pandeiros, 1, 2, 3
8 Escala de pandeiros (7 PTS Remo)
9 Berrador, ocarina
10 Berimbau, escala de 7 berimbaus
11 Craviola, Banjilógrafo
12 Escala de 7 gongos Paiste
13 Flauta Shakuati, guitarra, flauta, baixo, bateria, 2ª guitarra, saxofone, charmela, craviola
14 Explosão, rouxinol, caixinha de música, coração

"Tendo as batidas do coração como base o percussionista sobrepõe rítmos e melodias de várias culturas e seus respectivos instrumentos para tecer, a vários níveis, um panorama pessoal da história rítmica da humanidade ao mesmo tempo que traça os caminhos individuais e coletivos do homem. Da atual babel sonora, deste mundo de ruídos, timbres, silêncios, uma única certeza - a de que o coração manterá a pulsação primeira, símbolo da vida e do equilíbrio universal."

Idealização do Projeto: Mazola
Direção de Produção: Roberto Sant'Ana
Sec. Produção: Eva Straus
Técnicos Gravação: João Moreira, Julio César Barbosa
Auxiliares: Barroso/Manoel/Charles
Mixagem: Roberto Sant'Ana e Julio César Barbosa
Manutenção: Sulcar/Freitas/Armando/Raul
Montagem: Antonio Barroso
Corte: Ivan Lisnik
Estúdio: Polygram/Rio/16 canais
Direção de Arte: J. C. Mello
Fotos: Wilson Montenegro
Arte Final: Bruno Speranza

BANDA CAUIM & DJALMA CORREA

"Talvez seja esta a dupla mais separada. Quer em escola, quer em informação: Banda Cauim é formada por músicos que vieram do início do rock no Brasil e daí desenvolveram para o Jazz moderno. Djalma Corrêa pertence a uma família de músicos sinfônicos. Foi essa a sua primeira informação. Até o dia que foi trabalhar na Sinfônica da Bahia com o Maestro H. J. Koellreutter. Contatos com o som afro dos Candomblés e afoxés fizeram com que Djalma desse uma guinada de 180º. Hoje sem dúvida, o percusssionista mais brasileiro dos brasileiros é muito ligado à música da natureza. Ouçamos a sua faixa de 15 minutos neste álbum. Os extremos se chocam e foi o que aconteceu neste disco, neste trabalho. A Banda Cauim serviu ao Djalma como Djalma serviu à Banda Cauim."
Roberto Sant'Ana

Comentários